Isabela Azevedo Nicodemos da Cruz

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Ninguém constrói nada sozinho. Conheça, nesta coluna, os nomes que incentivaram colegas da especialidade a seguir suas trajetórias!

Cada médico tem uma história, um motivo que o levou a optar por uma área. E nós, da SPR, vamos perguntar aos que escolheram a radiologia qual foi a inspiração que os fizeram escolher e se manter na especialidade. Este mês, conversamos com a Dra. Isabela Azevedo Nicodemos da Cruz, radiologista musculoesquelética do Grupo Fleury e preceptora e doutoranda em diagnóstico por imagem da Unifesp.

O que a inspirou e ainda inspira na profissão de médico radiologista?

Acredito que o elemento mais inspirador da radiologia é podermos cooperar de forma determinante para o diagnóstico dos pacientes, acessando informações que apenas o exame clínico não poderia fornecer. Historicamente, a medicina dependia apenas dos sinais e sintomas para chegar a conclusões a respeito das mais diversas enfermidades e o advento dos estudos radiológicos culminou com o surgimento de uma nova medicina, tendo o radiologista um papel central e cada vez mais relevante para o manejo dos pacientes. Apesar de a clínica ser soberana, a radiologia tornou-se uma ferramenta indispensável para a prática médica dos dias atuais.

Em que momento decidiu optar pela radiologia?

A decisão por seguir a especialidade surgiu nos meados dos anos da faculdade de medicina, quando percebi que os médicos assistentes buscam e dependem cada vez mais do radiologista para fornecer a melhor assistência aos pacientes. O contato dos estudantes com a radiologia durante o curso médico é, via de regra, limitado, o que aumentou meu interesse em buscar o desconhecido e me aprofundar no estudo desta especialidade.

Indique os três aspectos principais que a levaram a escolher a radiologia.

Primeiramente, acredito que meu maior estímulo foi entrar em contato e conhecer uma área completamente diferente das demais especialidades clínicas e cirúrgicas, buscando tornar-me capaz de fornecer informações diagnósticas através de imagens; este elemento sempre me foi fascinante. Além disso, também me atraiu a possibilidade de entrar em contato com médicos das mais diversas áreas, de trocar informações com diversos colegas do setor diretamente assistencial. Por fim, acredito que a proposta do estilo de vida do radiologista também me foi convidativo.

Quais são suas expectativas para o futuro em relação à área e à profissão?

Nos últimos anos, muito se fala a respeito do avanço tecnológico e como isso poderá afetar a radiologia. Em vez de receio, acredito que grande parte dos radiologistas enxerga esse desenvolvimento como benéfico. Ferramentas como inteligência artificial e novas tecnologias para obtenção e processamento de imagem se mostram promissoras para auxiliar o radiologista a evoluir e contribuir cada vez mais para o progresso da medicina.