Júlio Cesar Nather Júnior

Júlio Cesar Nather Júnior

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São diversos os motivos que levam um médico a escolher determinada especialidade. Neste espaço compartilhamos relatos dos que optaram pela Radiologia. Hoje trazemos o relato do médico radiologista Dr. Júlio Cesar Nather Júnior, que atua no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP (HCFMRP-USP), além de ser coordenador do Laboratório de Inteligência Artificial do Centro de Imagens Médicas (CCIFM – HCFMRP – USP). Confira:

“A radiologia sempre exerceu fascínio sobre mim, principalmente pela sua capacidade de desvendar os mistérios do corpo humano de maneira não invasiva. No meu período acadêmico, a clínica médica me atraía intensamente devido aos desafios diagnósticos, permitindo-me explorar a complexidade das condições humanas. Contudo, minha afinidade com a tecnologia, que quase me levou a seguir uma carreira nesse campo antes de optar pela medicina (realizo programação de códigos de computador desde os 13 anos), encontrou na radiologia o perfeito equilíbrio entre ciência médica e inovação tecnológica.

A chegada dos modelos de inteligência artificial no setor, especialmente em 2015, coincidiu com minha entrada na residência. Isso abriu uma nova avenida para aliar minha paixão pela programação à prática médica, especialmente na pesquisa. Com isso, a decisão de me especializar em radiologia cristalizou-se no último ano da faculdade. Minha escolha foi influenciada, principalmente, por três aspectos: a constante presença de desafios diagnósticos, que me mantêm sempre estimulado e em aprendizado contínuo; a proximidade com as últimas inovações tecnológicas, permitindo-me estar na vanguarda do desenvolvimento médico; e a flexibilidade de trabalho que a radiologia oferece, que possibilita um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal.

Minhas expectativas para o futuro da radiologia são extremamente positivas. Vejo a especialidade em um processo de expansão contínua, principalmente com a integração de ferramentas de inteligência artificial em nossa prática diária. Essa evolução promete agilizar nossas rotinas de trabalho e elevar nossa precisão diagnóstica a patamares até então inimagináveis.”