Científico

Cabeça e Pescoço

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email

História clínica

  • Identificação: J.C.M., sexo masculino, 62 anos, casado, procedente de São Manoel.
  • História da moléstia atual: abril/2024 – Paciente com queixa de tumoração em fossa nasal esquerda com episódios de sangramento importante e autolimitando há 4 meses. 
  • Antecedentes pessoais: ex-tabagista, 20 anos-maço
  • Exames laboratoriais: N.D.N
  • Exame físico:
    • Fossa nasal direita: desvio septal caudal não obstrutivo, meato médio livre. 
    • Fossa nasal esquerda: massa exofítica se estendendo em região vestibular, com secreção hialina, sem sangramento local.
    • Oroscopia: dentes em regular estado de conservação, sem lesões de mucosa jugal, ausência de sangramento em parede posterior da hipofaringe.  

Imagens

TC pré-contraste e TC janela óssea
RM T1 pré-contraste, RM T1 FS C+ sub e RM T2
RM Difusão

 

Melanoma de mucosa sinonasal

Lorena Candido Brandão | Orientador: Dr. Marco Antônio Leite
  • O melanoma da mucosa nasossinusal é responsável por aproximadamente 1% dos melanomas malignos e <4% dos cânceres de cabeça e pescoço. 
  • É altamente agressivo devido à sua rica vascularização e pela tendencia a metastizar. Representa um desafio diagnóstico, pois cerca de 20% são multifocais e cerca de 40% são amelanóticos.
  • A escolha desse caso teve o objetivo de destacar que mesmo em caso de tumores da cavidade nasal com baixo ou isossinal em T1, nessa faixa etária (>60 anos), o melanoma de mucosa deve ser uma hipótese diagnóstica a ser considerada.