JPR 2023

Atualizações em DICOM e Deep Learning impressionam participantes

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Fotos: Carol Cassiano

Veja as fotos da JPR 2023:

 

No último dia da JPR, dois workshops marcaram a programação com atualizações importantes em DICOM e Deep Learning.

Workshop de Deep Learning

Na prática, as ferramentas devem otimizar tempos e recursos, além de serem parte da formação necessária para o médico radiologista. “A IA é uma realidade em nosso meio. Então, acredito que o objetivo desta aula não é tanto ensinar o radiologista a programar, mas sim desmistificar, por exemplo, o processo em que uma imagem se transforma em predição”,  destacou o coordenador do workshop de Deep Learning, Dr. Paulo Eduardo de Aguiar Kuriki.

André Kohatsu Coutinho, médico residente de radiologia, avaliou que o conhecimento em IA é fundamental. “É importante entender o conceito de funcionamento da tecnologia para nos destacarmos e aprendermos a utilizá-la. Ao dominarmos essa habilidade, podemos aprimorar nossa prática e nos diferenciar profissionalmente”, analisou ele, que acompanhou o workshop.

A aula chamou atenção pelos “parâmetros muito mais profundos”, conforme John Pires-Davidson, médico radiologista forense. “Eu achei muito legal! Os professores são geniais, estão sempre acompanhando tudo e estão acostumadíssimos com o tipo de treino que apresentaram. Foi a melhor experiencia que eu já tive até hoje”, elogiou.

 

Workshop de DICOM

O uso de imagens DICOM também é abrangente e inclui o trabalho de bastidores de modelos de inteligência artificial, para selecionar quais imagens devem fazer parte do algoritmo; o auxílio na criação de dashboards e seleção de exames de partes específicas do corpo, o que é necessário para uma grande base de dados.

“Muitas vezes, um paciente faz um exame de crânio e tórax em uma clínica e as imagens são salvas na mesma entrada. Se um modelo é criado para detectar hemorragia intracraniana e todas as imagens do exame são utilizadas, as imagens do tórax podem interferir e o modelo pode erroneamente identificar uma hemorragia intracraniana em uma imagem do tórax”, explicou o moderador, Dr. Eduardo Moreno Judice de Farina.

Os estudantes do segundo ano de Medicina, Lucas Paschoim e Julio Uehara Leite, assistiram ao workshop e avaliaram que a ferramenta pode ser utilizada para os seus estudos, auxiliando na distinção dos tecidos das lâminas. “Por  exemplo, às vezes vamos ter análises do intestino, estômago e outro órgão, com isso, podemos fotografar as lâminas que tivermos dúvidas e incluí-las no sistema para identificação. Isso vai facilitar muito o estudo e deixá-lo muito mais dinâmico”, finalizou Leite.