Por Daiane Crema e Katia Nakamura
Fotos ASA 400 Studio
A Vila da Intervenção, atividade tradicional da JPR, reuniu muita inovação tecnológica em sua 55ª edição. Durante o evento, os congressistas tiveram a oportunidade de trocar experiências, conhecimentos e habilidades técnicas com colegas da área e professores das estações. Entre os destaques estavam procedimentos e técnicas em terapias ablativas, drenagens, nefrostomias e gastrostomias. Essas metodologias foram aplicadas utilizando materiais orgânicos e phantoms, sob a orientação de especialistas renomados.
O Dr. Bruno Cortizo, que ministrou a estação Ablação por Microondas e Radiofrequência ao lado do Dr. Caio César Amorim, avaliou as atividades hands-on como uma experiência dinâmica e enriquecedora, especialmente para radiologistas em início de carreira. Além disso, ele enfatizou que “a técnica já é consolidada para o tratamento de lesões malignas e benignas”.
O método de ablação despertou grande interesse entre os congressistas. Além de ser uma técnica terapêutica de relevância crescente no cenário mundial, as atividades hands-on da estação foram extremamente proveitosas para que os alunos se familiarizassem ainda mais com o procedimento. “Tivemos à disposição algumas agulhas, permitindo que os visitantes colocassem a ‘mão na massa’”, explica o Dr. Caio César Amorim.
Atividades hands-on contribuem para a formação do radiologista
Na Vila da Intervenção, os congressistas tiveram a oportunidade de rever procedimentos já comuns na prática dos profissionais da radiologia, o que permitiu a troca de conhecimentos, e de aprender técnicas inovadoras que nem sempre são abordadas na formação acadêmica. “Foi muito proveitoso. Tivemos contato com vários procedimentos que, muitas vezes, não temos durante a formação”, relata o congressista Dr. Matheus Pinheiro, que participou das atividades hands-on.
Além das técnicas, a programação proporcionou aos congressistas uma experiência prática com equipamentos inovadores que auxiliam em procedimentos minimamente invasivos. “Pudemos conhecer os materiais de diferentes fornecedores, manuseá-los e entender melhor como são utilizados. É fundamental observar como outros médicos aplicam esses recursos”, conclui o congressista Dr. Marcelo Liberado.