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Dia Mundial do Cérebro: radiologia é aliada para sua saúde

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A relação entre bem-estar e a saúde do cérebro está bem consolidada na literatura médica.

Um exemplo é de 2018: uma pesquisa [1] nos EUA, com 2.200 pessoas aleatoriamente selecionadas, indicou que as maiores pontuações de bem-estar mental foram entre quem demonstrou ter mais memória e habilidades de pensamento. Há até estudos que indicam a relação entre altos níveis de estresse e o aumento das chances de doença mental.

Nesse contexto, a radiologia é uma importante aliada no diagnóstico de doenças neurológicas, como tumores, infecções, malformações vasculares e mesmo no diagnóstico diferencial de doenças psiquiátricas.

Mas como melhorar a saúde do cérebro? Confira algumas opções.

 

Atividades físicas

Exercitar-se ajuda na saúde do cérebro, segundo diversos estudos meta-análises, desde melhorar a memória e até reduzir o risco de doenças como Alzheimer [2].

Além disso, as atividades físicas podem aumentar o nível da proteína Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF), que promove o crescimento e manutenção de neurônios, inclusive em idosos [3].

 

Exercícios “cerebrais”

Não somente mexer o corpo, mas as atividades cognitivas também trazem benefícios para o cérebro. Desde meditar a jogar uma palavra-cruzada, há várias opções para estimular o pensar e o modo de processar informações.

Esses exercícios podem amenizar a perda das estruturas e funções cerebrais que vão ocorrer com o avançar da idade – que já podem acontecer a partir dos 30, ou somente depois dos 80 em alguns casos [4].

 

Uma boa noite de sono

É preciso dormir, em média, entre 7 a 8 horas diariamente. Ao longo da vida, é normal que a estrutura e a duração do sono sofram mudanças, mas a qualidade é fundamental para a saúde do cérebro em longo prazo [5].

Evite exposição a telas logo antes de dormir e consulte um especialista em caso de sintomas de distúrbios que atrapalhem o sono.

 

Alimentar-se bem

Uma dieta balanceada é diretamente relacionada a uma boa saúde cerebral [6]. Um exemplo é a dieta da região mediterrânea [7], rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas como peixe, além de se destacar pelo menos consumo de carnes vermelhas e alimentos ultraprocessados. Estudos mostram que a dieta mediterrânea pode reduzir o risco de doenças como Alzheimer, além de diabetes tipo 2 e complicações cardiovasculares.

 

Interagir com outras pessoas

O ser humano é uma espécie social. Especialmente com interações que são agradáveis, ser socialmente ativo pode ajudar a reduzir o estresse e o risco de doenças mentais como a depressão [8].

Portanto, principalmente quem para quem mora sozinho, busque sempre se manter em contato com amigos e pessoas próximas.

 

Referências

[1] Mehegan L, Chuck R. 2018 AARP Brain Health and Mental Well-Being Survey. Washington, DC: AARP Research; (2018).

[2] Erickson KI, Gildengers AG, Butters MA. Physical activity and brain plasticity in late adulthood. Dialogues Clin Neurosci. (2013) 15:99–108.

[3] Coelho FG, Gobbi S, Andreatto CA, Corazza DI, Pedroso RV, Santos-Galduróz RF. Physical exercise modulates peripheral levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF): a systematic review of experimental studies in the elderly. Arch Gerontol Geriatr. (2013) 56:10–5. 10.1016/j.archger.2012.06.003

[4] Beddington J, Cooper CL, Field J, Goswami U, Huppert FA, Jenkins R, et al.. The mental wealth of nations. Nature. (2008) 455:1057–60. 10.1038/4551057ª

[5] Consensus, Conference Pane, Watson NF, Badr MS, Belenky G, Bliwise DL, Buxton OM, et al. Joint consensus statement of the american academy of sleep medicine and sleep research society on the recommended amount of sleep for a healthy adult: methodology and discussion. Sleep. (2015) 38:1161–83. 10.5665/sleep.4886

[6] Shlisky J, Bloom DE, Beaudreault AR, Tucker KL, Keller HH, Freund-Levi Y, et al.. Nutritional considerations for healthy aging and reduction in age-related chronic disease. Adv Nutr. (2017) 8:17–26. 10.3945/an.116.013474

[7] 93. Scarmeas N, Stern Y, Tang MX, Mayeux R, Luchsinger JA. Mediterranean diet and risk for Alzheimer’s disease. Ann Neurol. (2006) 59:912–21. 10.1002/ana.20854

[8] Chang PJ, Wray L, Lin Y. Social relationships, leisure activity, and health in older adults. Health Psychol. (2014) 33:516–23. 10.1037/hea0000051