20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose, doença caracterizada pela perda progressiva de massa óssea. Com isso, os ossos ficam enfraquecidos e predispostos a fraturas. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.
Portanto, conforme alerta a médica nuclear membro da SPR, Professora Associada da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Marília Martins Moreira Marone, é preciso estar atento ao diagnóstico precoce da osteoporose e conhecer os fatores de risco. Entre os principais estão: sexo feminino, raça caucasiana ou asiática, menopausa precoce (antes dos 40 anos), vida sedentária, dieta com baixo teor de cálcio, história familiar de fraturas entre outros.
“Para o diagnóstico precoce, a recomendação é realizar o exame de densitometria óssea a cada dois anos em mulheres acima de 40 anos e nos idosos de ambos os sexos”, afirma. Essa periodicidade pode ser alterada no caso de perdas maiores de massa óssea e sempre respeitando o intervalo mínimo de uma ano entre os exames. O exame é rápido e seguro, com baixa incidência de radiação. É contraindicado apenas para gestantes.
Para garantir a eficácia, o exame deve ser feito por médico habilitado em densitometria óssea e com protocolos bem estabelecidos. “Um fêmur mal posicionado durante o exame pode mudar completamente a análise da densitometria”, alerta. A qualidade do exame também está relacionada aos cuidados com os equipamentos. Segundo Dra. Marília, o correto manejo dos equipamentos faz diferença não só no diagnóstico precoce, como no acompanhamento do paciente. “São os dados do exame que apontam para o médico do paciente a eficiência ou não do tratamento”, conclui.