No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro. É uma data destinada a homenagear esses profissionais que se dedicam à educação e à formação de múltiplos profissionais tão necessários à sociedade. Para homenagear todos os professores e, especialmente, aqueles que se dedicam a formar médicos radiologistas, conversamos com o Dr. Marcel Koenigkam Santos, professor de Radiologia da Faculdade de Medicina de Bauru, da Universidade de São Paulo (USP).
Com uma trajetória sempre dedicada à educação, ele conta que a carreira de docente não foi algo planejado, mas aconteceu, conforme ele se dedicava a atividades que gostava e recebia retornos positivos de seu trabalho. “Tive sorte de ter pessoas que sempre me apoiaram na carreira”, diz.
Para Dr. Marcel, todas as profissões trazem vantagens e desvantagens e com a de professor não é diferente. “No meu caso, os pontos positivos superaram em muito os negativos. Como professor, estou sempre em contato com os mais jovens, o que é estimulante. Graças a meu trabalho na universidade, conheci outros países e culturas. Morei nos Estados Unidos e na Alemanha, palestrei na Coreia. Fiz amigos de diversas nacionalidades. A carreira acadêmica pode trazer oportunidades como essas”, afirma.
Segundo ele, a exemplo do que acontece no setor de Educação como um todo, atualmente, a medicina também sofre com a falta de professores. “Isso acontece, entre outras razões, porque há um boom de criação de escolas médicas no país e são poucos os médicos que se interessam pela carreira acadêmica, em parte, porque vislumbram melhores oportunidades na área clínica”, afirma. É uma equação que precisa ser resolvida na Educação, já que o professor é um profissional estratégico na sociedade, inclusive na medicina.