Notícias
câncer de mama

Mulheres que superaram o câncer de mama

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email

A campanha Outubro Rosa foca na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, uma doença que, entre as mulheres, é tumor mais incidente (sem contar os de pele não melanoma). Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 74 mil novos casos por ano do triênio 2023-2025 estão previstos para ocorrer no Brasil.

Um dado tem chamado a atenção: o aumento de casos de câncer de mama entre mulheres mais jovens, antes dos 35 anos. Historicamente, mulheres nessa faixa de idade representavam apenas 2% dos casos, mas o percentual subiu para 5%, informa a Sociedade Brasileira de Mastologia.

Assim, na contramão das recomendações do Ministério da Saúde, que recomenda a mamografia para mulheres a partir de 50 anos, a SBM, assim como outras sociedades médicas, indica que o exame seja feito anualmente por mulheres a partir dos 40 anos e a partir dos 25/30 anos para mulheres de alto risco (como quem tem histórico familiar da doença na família).

Os exames de imagem, principalmente a mamografia, são fundamentais no rastreamento do câncer de mama. Confira o depoimento de duas mulheres que passaram pelo tratamento após o diagnóstico do tumor em estágio inicial:

 

“Aos 42 anos, comecei a ter sintomas precoces de menopausa. Os exames apontaram um desequilíbrio hormonal. E a mamografia mostrou um câncer de mama. Era um tumor em fase inicial, mas agressivo. Fiz cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Agora, sigo com cinco anos de hormonioterapia. A mamografia já fazia parte da minha rotina anual de exames, mas foi importante o médico solicitá-la na investigação dos sintomas que apresentei porque, com isso, descobrimos o câncer de modo precoce, aspecto que foi importante para o êxito do meu tratamento”.

K. R. P.

 

“Ao tocar minhas mamas, em outubro de 2020, senti um nódulo em uma delas. Fui ao ginecologista e como tenho prótese de silicone, o exame indicado é o ultrassom. Eu havia feito, como rotina, um ultrassom de mamas em março e tudo estava bem. Mas o novo exame mostrou um câncer. Tenho 40 anos, o tratamento provoca infertilidade, então congelei meus óvulos com vistas a uma gravidez futura. Fiz o tratamento – cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Agora, estou bem. Estar atenta a mudanças nas mamas e ter acesso a exames para diagnóstico precoce foi essencial para isso.”

A. L.