Samya Saraiva Alves

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Ninguém constrói nada sozinho. Conheça, nesta coluna, nomes e iniciativas que incentivaram colegas da especialidade a seguir suas trajetórias!

Cada médico tem uma história, um motivo que o levou a optar por uma área. E nós, da SPR, vamos perguntar aos que escolheram a radiologia qual foi a inspiração que os fizeram escolher e se manter na especialidade. Este mês, conversamos com a Dra. Samya Saraiva Alves, médica residente de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital Sírio-Libanês.

O que a inspirou e ainda inspira na profissão de médico radiologista?

Duas coisas me inspiraram na graduação, mesmo antes de escolher a Radiologia: a ciência e a capacidade de ensiná-la e traduzi-la. Fico encantada assistindo a discussões com as equipes de diversas especialidades, em que o radiologista traduz os nossos tons de cinza e também absorve as cores da clínica e da cirurgia – interação que considero o ápice da arte na Radiologia. Aprender com chefes que dominam essa arte, como o Dr. Ari Araújo e a Dra. Natally Horvat, me mantém motivada para fazer o melhor.

Em que momento decidiu optar pela radiologia?

Decidi fazer Radiologia no meu primeiro ano de formada, quando pude trabalhar e entender um pouco melhor a realidade assistencial. Percebi que a radiologia me proporcionaria a oportunidade de ajudar, além de atender a minha paixão pela investigação diagnóstica e raciocínio clínico. Também contribuíram para minha escolha: a possibilidade da discussão de casos em equipe com outros radiologistas e com médicos de diversas áreas; a interface com avanços tecnológicos na área médica; e a perspectiva de fazer Neurorradiologia e Radiologia em Cabeça e Pescoço.

Quais são suas expectativas para o futuro em relação à área e profissão de radiologista?

Vejo muitas pessoas apavoradas com os avanços da inteligência artificial na saúde. Eu me sinto otimista, uma vez que já incorporamos diversas ferramentas do tipo em nossa prática, que nos auxiliam em questões como estabelecer o parênquima cerebral ‘salvável’ após um AVC isquêmico. Acredito que a minha geração de radiologistas caminha, sim, para uma realidade com mais recursos e, ao mesmo tempo, com colegas solicitantes e pacientes mais exigentes. Por isso, é necessário equilibrar competências técnicas e de comunicação.