Foto: Paula Viecelli
Um painel inteiro de debates sobre biópsias enriqueceu a primeira manhã de apresentações da 5ª Jornada de Radiologia Intervencionista, evento realizado com a JPR 2023. Coordenada pelo Dr. Antonio Rahal Junior, a sessão contou com a participação de médicos radiologistas de várias partes do Brasil.
Coube ao Dr. Lucas Fiore, de São Paulo, falar sobre Biópsias Hepáticas e Renais Randômicas. Ele destacou que têm crescido as solicitações deste tipo de exame porque as complicações são bem menores quando comparadas às de outros procedimentos. “No caso dos rins, não temos encontrado grandes problemas para a sua realização, a mortalidade de pacientes que passam pelo procedimento é praticamente zero”, destacou.
Já Dr. Silvio Adriano Cavazzola, de Porto Alegre, abordou as Biópsias de Próstata Transperineal. Ele falou da importância da realização desse exame logo após a ressonância magnética. “A fusão dessas imagens permite um diagnóstico mais preciso. O principal ganho para o paciente, ao ser substituído o exame transretal pelo perineal, é a incidência de uma possível infecção. O risco cai de 3% para 0,3%”, ressaltou.
Ainda sobre tumores de próstata, outra discussão ganhou destaque na Jornada Intervencionista. Ablação em Próstata foi o tema conduzido pelo Dr. Arie Carneiro, urologista do Hospital Israelita Albert Einsten. Ele comenta que o tipo de procedimento tem crescido em número de realizações. “Os resultados têm sido bem positivos, sendo iguais ou até superiores no tratamento dos tumores quando comparados às cirurgias”, diz.
Ricardo Delfim, radiologista do Rio de Janeiro, participou das aulas e compartilha sua visão positiva do evento. “Achei as aulas muito explicativas e práticas, mostrando o dia a dia das evoluções nessa área. A JPR sempre é evento de muito aprendizado e de troca de experiências, culminando com evoluções tecnológicas de aparelhos e sistemas que a gente conhece aqui”, contou.
