Qual será o futuro dos jovens radiologistas? As possíveis respostas para o tema foram comentadas na palestra do Dr. Carlo Catalano, presidente da Sociedade Europeia de Radiologia (ESR) e Professor de Radiologia na Universidade Sapienza de Roma, realizada na quinta-feira (2), na Vila Inovação da JPR 2024.
Segundo o professor, a radiologia está ampliando cada vez mais o seu papel e relevância: “No passado, costumávamos olhar e arquivar apenas os dados qualitativos. Agora, estamos nos movimentando. Estamos medindo e calculando. Então, não só reunimos todas essas informações, mas estamos tentando ampliar arquivos, relatórios, imagens e repositórios”.
Um dos exemplos citados na palestra foi como a reunião de dados pode melhorar significativamente o diagnóstico de tumores e relacionar as imagens com a gravidade das doenças. “E com isso também evitarmos um número significativo de biópsias, melhorando também o nosso atendimento ao paciente”.
Banco de dados na Europa
Atualmente, há diversas iniciativas na Europa reunindo dados radiológicos e a maioria maioria deles é financiada pela União Europeia. “Todos esses são projetos estão relacionados à criação de um grande arquivo de dados. E o que podemos fazer com tudo isso?”, refletiu o professor.
Uma das possibilidades citadas pelo especialista é a possibilidade da criação de clusters de pacientes, o que ajuda no diagnóstico de precisão e, por consequência, a vida dos pacientes. Segundo ele, “não sabemos muitas doenças, mas podemos usar informações que temos. As previsões estão aumentando gradualmente em [medicina] de precisão graças à integração de integração de dados precisos. Então, já evoluímos”.
Futuros líderes em diagnóstico de precisão
Para Dr. Catalano, além de navegarem na própria radiologia, os jovens radiologistas também deverão atuar “como líderes em diagnósticos de precisão, reunindo todos os dados”. Desta forma, “a radiologia vai realmente fazer a ponte entre o ser humano e o treinamento digital”, finalizou.