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Diagnóstico por Imagem: aliado no combate ao câncer

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Dia 4 de fevereiro é o Dia Mundial do Câncer, uma ação da UICC (Union for Internacional Cancer Control) para disseminar informações importantes no combate à doença.

Neste ano, a campanha “Unidos pelo Único” mostra a importância do foco no paciente para um tratamento mais eficaz. Para entender mais sobre como o diagnóstico por imagem é um aliado importante no atendimento personalizado no combate ao câncer, confira o texto do Dr. Yuri Neves, coordenador do GERO (Grupo de Estudos de Radiologia Oncológica).

 

Diagnóstico por Imagem: Aliado essencial ao atendimento personalizado no combate ao câncer

Por Dr. Yuri Neves

 

O diagnóstico por imagem é uma ferramenta indispensável no manejo de pacientes com câncer, pois oferece informações cruciais para a personalização do atendimento oncológico ao contribuir do diagnóstico ao acompanhamento pós-tratamento.

Exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia e PET/CT desempenham um papel fundamental na jornada do paciente, possibilitando não apenas a detecção precoce de tumores em estágios iniciais em diversos sistemas e partes do corpo (sistema nervoso, tórax, abdome, sistema esquelético ou mamas), como também fornecendo dados detalhados sobre suas características intrínsecas (como morfológicas, de composição, tamanho e localização, entre outras) e de estadiamento, e auxiliando o acompanhamento durante e após o tratamento. Esse conjunto de informações é vital para orientar as decisões terapêuticas mais eficazes e direcionadas a cada paciente.

A precisão no diagnóstico por imagem envolve não apenas a identificação do tipo de câncer, mas também o diagnóstico diferencial, a avaliação de fatores prognósticos e o auxílio (guia) à obtenção de amostras da lesão (biópsia). A análise comparativa das imagens nos ajuda a compreender a agressividade do tumor, sua relação com estruturas adjacentes e a presença de metástases. Além disso, o papel contínuo do diagnóstico por imagem durante o acompanhamento terapêutico não pode ser subestimado. A monitorização regular por meio de exames de imagem é fundamental para avaliar a resposta ao tratamento e detectar precocemente qualquer sinal de recidiva. Com essa abordagem proativa, podemos ajustar a estratégia e os planos terapêuticos conforme necessário, garantindo que o caminho do paciente seja ajustado de acordo com a evolução da doença.

Atualmente, em face das constantes inovações em saúde, com novos tratamentos oncológicos de alta precisão, terapias-alvo e novas modalidades terapêuticas (radioterápicas de menor espalhamento de dose, com planejamento por imagem; com uso de lutécio [Lu-177], na medicina nuclear; bem como técnicas intervencionistas “minimamente invasivas”, guiadas por imagem – ablações, eletroporações e embolizações), o papel da imagem médica tornou-se ainda mais interligado na atuação conjunta com os oncologistas, cirurgiões oncológicos e radio-oncologistas.

Portanto, podemos dizer que as aplicações da bioimagem ultrapassam as barreiras do diagnóstico e agora agregam também opções terapêuticas de ponta, com resultados cada vez mais promissores em sobrevida global e livre de doença, bem como em qualidade de vida dos pacientes.

Assim, o diagnóstico por imagem não é apenas uma etapa do processo, mas um elemento central na construção de um cuidado oncológico personalizado e de qualidade. Ao integrar informações precisas e atualizadas ao plano de tratamento, garantimos que cada paciente receba a atenção e o cuidado específicos que merecem, tornando a experiência oncológica mais eficaz e adaptada às suas necessidades.

 

Participe do GERO

E se você deseja se aprofundar em radiologia oncológica, participe dos encontros do GERO. A primeira reunião de 2025 é no dia 20 de fevereiro, quinta-feira, às 19h.